Família = base e estrutura da vida

Houve um momento na minha vida em que acordei e já era um pai de família. Foi difícil acostumar no principio mais logo fui me acostumando.
Quando recebi a noticia de que iria ser pai meu mundo desabou sobre mim, tinha 18 pra 19 anos estava no auge da juventude onde tudo era diversão, era um jovem livre, gostava de sair, de tocar por ai e etc. Mais aconteceu! Logo que soube já cuidei de casar e resolver logo minha vida. Ás vezes penso que essa decisão foi muito precipitada, acho que devia ter esperado mais. Mais como estava firme na igreja cuidei logo em me acertar.
Foi passando os meses de gestação e fui adorando a ideia de ser pai, cada vez em que conversava, tocava violão para o nenê que estava dentro da barriga e logo ela se mexia, era como se estive escutando. E a ansiedade em vê-lo aumentava a cada dia.
Me lembro de quando o Pedro Henrique nasceu eu estava trabalhando em Botucatu, ele nasceu e logo me avisaram, lembro que foi logo após o almoço que me avisaram, fiquei desesperado louco pra vir embora e o tempo não passava de jeito nenhum. Mais por fim cheguei em Lençóis e corri para a maternidade, e logo que bati o olho nele eu já sabia que ele era meu filho, ele estava lá dormindo um sono tranquilo no meio de três crianças, fiquei por vários minutos olhando pra ele, naquele momento minha vida passou pela cabeça e caiu a ficha que a partir daquele momento eu passava a ser o exemplo, líder e o herói daquela criança.
Infelizmente aconteceram certas coisas que me separaram dele logo após ele completar 40 dias de vida, lembro que foi uma das piores fase da minha vida, pois me tiraram algo que eu aprendi a amar e venerar a cada dia. O tempo passou e logo voltei ao lado da minha joia, vivi 2 anos ao lado dele, e nesse tempo veio a nascer meu "clone" meu filho Adryan Thiago! Minha outra alegria que veio pra iluminar meus dias também, mais que infelizmente aos 10 dias depois de nascer tive que me separar dele também, (acho que não é conveniente entrar no detalhe que fez deixá-los).
Hoje meus meninões estão crescendo cheio de saúde, O Pedro com 5 anos e o Adryan com 3, crescem e me surpreendem todo dia, meu orgulho de ser pai de crianças tão especiais e preciosas, é muito grande.
Por esses dias estava ouvindo um louvor do grupo Trazendo a Arca, que se chama "Entre a fé e a Razão", conta a história de Abraão e Isaque, e logo vim a refletir na agonia que Abraão como pai ter que entregar seu filho que tanto amava, e que era filho de sua velhice. Tanto oraram e clamaram a Deus para recebe-lo, e agora ter que entrega-lo como sacrifício a Deus. E vendo pelo lado de Isaque, que segundo historiadores já tinha por volta de 16 anos, se vendo em cima de um altar esperando alguma coisa acontecer, pois como havia aprendido com seu pai a confiar em Deus, se vendo prestes a morrer pelo seu próprio pai. Nesse momento que vejo em como sou falho em confiar em Deus, reflita no amor em que Abraão e Isaque tinha em Deus... Abraão tendo que sacrificar seu próprio filho, e Isaque se deixando ser morto por seu pai.
Nos dias de hoje não há, e acredito que não haverá mais ninguém disposto a tal sacrifício.
Todo dia me esforço mais pra tentar ser exemplo em tudo que faço, pois sei que mesmo não vivendo com meus filhos, é em mim que eles vão se espelhar, e se virem algo exemplar em mim, com certeza irão me amar e se tornar grandes homens.


Um Grande abraço a todos!!!

Rodrigo Christovam





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